terça-feira, 15 de abril de 2008


“O sintoma é força violenta e estranha que obriga o sujeito, tornado sua vítima, a repetir um gesto muitas vezes contrário à coerência racional de uma vida. Um gesto que desagrada também ao próprio sujeito, pois nele há uma discordância discursiva que mostra, numa dupla face, de gozo e sofrimento, o que não anda bem naquela vida. Cada um de nós tem o seu sintoma como marca originária. O sujeito está condenado a repetir este ponto, que muitas vezes o atravanca e não permite que as coisas possam caminhar bem na sua vida, como uma repetição traumática de um traço ignorado por ele mesmo. É algo que diz respeito à sua historicidade. São as coisas que fazemos a despeito de nós mesmos e contra o nosso querer racional. É uma necessidade de se fazer mal. E isso pode ser insuportável quando estamos numa patologia psíquica.”
José Nazar - Psicanalista

Liberdade é pouco.

O que desejo ainda não tem nome...